Luiz Gonzaga cresceu ouvindo o pai tocar forró nas vilas do Sertão do Araripe, em Pernambuco, e desde os oito anos cantava e tocava sanfona nas festas. Entretanto, o Rei do Baião só começou a ter uma carreira artística em 1939, após se desligar do Exército Brasileiro.
Foi no Rio de Janeiro que o cantor se apresentou pela primeira vez em um palco, mas no começo tocava todos os estilos de música como blues, chorinho, jazz e fox trot. No começo, seu sucesso era apenas como sanfoneiro.
Quando Gonzaga adotou os trajes típicos do nordeste - como o chapéu de couro - e resolveu cantar suas músicas, o sucesso aumentou. E, assim, tornou-se o maior ídolo musical da cultura nordestina.
O professor de música, Francisco Xavier, formou em 2006 uma oficina de percussão para a 3º idade. Com o tempo, Xavier transformou o grupo em uma orquestra de percussão e passou a introduzir o canto, o violão e a guitarra.
O aposentado, Pedro Ribeiro, de 66 anos, disse que ingressou há um ano no grupo e que o interesse surgiu após se aposentar. “O interesse surgiu em casa, eu me aposentei e sempre gostei de cantar no banheiro e minha mulher me incentivou a ir. Eu gostava de percussão e, depois que comecei no grupo, fui aprendendo a parte teórica e a tocar pandeiro e, hoje, sei que cada vez estou melhor”, completou Ribeiro.
Em homenagem ao centenário, o professor Xavier montou um repertório com base nas obras de Luiz Gonzaga. Xavier falou que o grupo realiza os ensaios todas as semanas e que esta oficina é muito importante para cada um dos alunos, pois é o momento no qual conseguem esquecer de problemas e serem felizes.
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